Pimenta na batata

Colocando um calor brasileiro na história alemã

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Local: Vila Velha, ES, Brazil

Sou estudante de Comunicação Social / Jornalismo na Ufes e estou no 8º período, desenvolvendo meu TCC. Para entender o porquê do blog, leia o primeiro post “para início de conversa” (Archives - Março 2006). ............. GENTE, COMO ISSO ESTÁ VELHO! Bem, não atualizo mais esse blog (vou pensar se volto a escrever), mas atualizando a galera, já me formei, tirei 10 no TCC, fiz pós depois (tirei 10 de novo, mas não falei sobre blog) e, enfim, atuo em Assessoria de Comunicação. Volto qq hora pra dar um alô! (Maio, 2010) -------- Atualizando de novo rsrs. Saí da área de assessoria e fui pra reportagens de TV. Estou na TV ALES, da assembleia legislativa do ES. No YouTube alescomunicacao (julho 2016)

sexta-feira, março 31, 2006

Inside Brazilian Art


Um panorama sobre as artes plásticas brasileiras na Alemanha

As artes plásticas brasileiras têm enorme destaque no conjunto das atividades culturais e despertam crescente interesse em alguns dos principais centros internacionais de arte. Com o incentivo do governo, cada vez mais artistas brasileiros participam de importantes eventos artísticos mundiais, o que facilita contatos com galerias, instituições, curadores, críticos e artistas de outros países. A história, porém, é completamente diferente quando nos referimos aos artistas aqui radicados, sem projeto autorizado ou bolsa.

“Cada macaco no seu galho”
A Embaixada brasileira em Berlim, por exemplo, realiza apenas esporadicamente exposições de artistas locais. Sem respaldo do governo, envoltos a outra língua, outra cultura, outro clima, eles ainda precisam entender como funciona o sistema no meio artístico do país escolhido pra viver. Como contatar outros artistas? Viabilizar projetos? Formular exposições?
(...)

“Nem tudo que reluz é ouro”
Ludovico sobrevive do próprio trabalho, mas viver exclusivamente das artes é privilégio de poucos. Entre esses está incluído Alex Flemming, cujas obras são avaliadas entre mil e 25 mil euros. “Cada trabalho custa muito dinheiro e precisa ser vendido, mas os mais caros raramente saem”, esclarece. Até mesmo ele, que já participou de três Bienais em São Paulo, vive entre Brasil e Alemanha e já expôs em vários países ao redor do mundo, reclama que às vezes falta o dinheiro do aluguel. “O mundo das artes plásticas tem um brilho absolutamente falso. Super chique, descolado. Mas é durésimo. Cheio de altos e baixos”, explica Flemming, que diz trabalhar feito um mouro para conseguir fazer a ponte entre os dois países.
Mas artista que é artista vive mesmo das artes, mesmo que não seja da própria. Assim sobrevive às vezes o paraibano Flauberto, montando exposições de outros artistas. Batendo martelo, literalmente, e pendurando quadros. Ele garante que produz bastante e corre atrás, mas o que consegue é participar de projetos beneficentes – atualmente representa o Brasil na exposição itinerante United Buddy Bears, para a qual pintou a escultura de um urso (símbolo de Berlim) com cerca de dois metros de altura.
(...)

“Quem planta, colhe”
“Tudo depende de como se pisa” é o conselho que Tereza de Arruda dá aos artistas iniciantes. “No Brasil pode-se comprar a imprensa, aqui é necessário conquistá-la. É preciso provar sua habilidade na prática. Perseverança e batalha: é trabalho demais, e é individual”, diz a especialista. Outra recomendação é conquistar espaço alemão, do contrário, a repercussão permanece muito limitada. “Tem que ser humilde e começar por baixo, expor em pequenas galerias para criar receptividade”, finaliza Arruda.
O paulista, berlinense, lisboeta e nova-iorquino (como ele mesmo se define) Flemming dá a sua receita: “quando acordar tem que pisar com o pé direito, rezar para que o dia seja bom, colocar uma dentadura para sorrir e uma armadura para se proteger”. Amém.

LUCIANA WERNERSBACH, de Berlim para a Brazine # 14
Foto: pintura do artista Flauberto, Artista plastico, 1996)

(fragmentos de matéria escrita para a revista Brazine Berlin, de setembro de 2005. Leia completa na revista ou em http://www.brazine.de Ps: o próprio título é um link direto para a página da matéria)

quinta-feira, março 30, 2006

Para conhecer um pouquinho

Gente, agora umas fotinhos, só para vcs me conhecerem um pouquinho...
ah, ainda nao to craque nao, nem sei colocar ainda os links ao lado, mas vou aprendendo...

- Essa sou eu com minha família de Berlim, lá onde morei. O bairro se chama Spandau, e é longe do Centro (Mitte). À noite, pra voltar dos rocks era uma tortura... No foto estão o Volker e a Sabine, e a Lara no meu colo - ela não é muito fofa??? e essa camisa do Brasil???? - uma parte da galera em Berlim. Essa foto foi num forró que teve por lá (o cantor, o Waldir, está no meio de nós, é o negro com rastafari). Na boa, embora só tenha brasileiro na foto, o único que parece mesmo é o cantor... E isso a gente ouvia bastante lá. "Ê saudade que bate no meu coração... "

- O David, a Bianca e eu (pessoal da Brazine, companheiros de trabalho em berlim). Bi, minha chefe-redatora predileta, obrigada por ter confiado em meu trabalho!

Para início de conversa...


Para início de conversa, aqui estou eu, mais uma estudante de jornalismo, rendida pelos encantos do blog...
Mas com uma visão um pouco mais científica do que é e para que serve um blog. Como tema do meu Trabalho de Conclusão de Curso, "o jornalismo digital e o blog", precisava viver na pele como é ter um. Na verdade, até tenho um fotolog (www.fotolog.com/hellow). E, gente, me desculpem, mas ainda estou aprendendo a mexer aqui...

Bem, e o que será o "Pimenta na Batata"?

Na condição de ex-moradora de Berlim, na Alemanha, reunirei muitas, muitas coisas relacionadas a esse país, que é a vedete da vez devido à Copa do Mundo de Futebol 2006. Poderão ser matérias, curiosidades, brincadeiras, músicas, fotos (antigas ou atuais, minhas ou de amigos, quem sabe até de outros fotógrafos) sobre a cidade de Berlim, que sediará a final, os costumes alemães, as galeras de brasileiros que se encontram por lá, os bastidores da copa e o que mais puder ser publicado.
Como a Alemanha passa a interessar a todo Brasil, graças ao espetáculo futebolístico, acredito que será bem visitado. E terá uma linguagem simples e clara, como eu gosto de ser!

Por que "Pimenta na Batata"?

Gente, vamos esquentar, apimentar, colocar o calor brasileiro num dos legumes mais comidos (se não for O mais) pelos alemães: a Batata!!!
Mas sabem que eles comem tudo com muita pimenta, normalmente? Mesmo assim, falta aquele fogo dos brasileiros, certo? por isso vamos colocar pimenta na batata.

O que eu fiz na Alemanha?

Resumindo, fui para a Alemanha com o intercâmbio de au pair, com a intenção de aprender o alemão. Morei com uma família maravilhosa e tive ótimas experiências, tanto que fiquei mais tempo do que o previsto, conheci outros países, novas pessoas, novos lugares e culturas e o melhor: trabalhei durante um ano numa revista brasileira em Berlim, a Brazine Berlim, que até tem um site (www.brazine.de). Foi uma experiência enriquecedora, de uma importância inexplicável para mim. E espero continuar em contato com a Brazine, e isso se fará em grande parte graças a esse Blog, pois aqui poderão ser lidas notícias e matérias veiculadas na revista.

O meu professor orientador é o Fábio Malini, também blogueiro hehe (www.jornalismodigitalufes.blogspot.com). O cara é fera!!!! Essa primeira foto aí é minha (não de minha autoria) e foi tirada em Berlim, em agosto do ano passado.
Bom, só por essa apresentação, agradeço aos que tenham lido até aqui, e espero que possam ler e ver muito mais!

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